Todas as seis pessoas a bordo do avião que caiu na Filadélfia na noite de sexta-feira (31) morreram, publicou o gabinete da prefeitura em nome da prefeita Cherelle Parker.
As vítimas são duas passageiras — uma criança e sua mãe —, um médico, paramédico, piloto e copiloto. Todos eram mexicanos.
Segundo a prefeita, várias pessoas que estavam no solo também ficaram feridas, mas o número exato ainda não foi confirmado. A prefeitura informou que muitos foram encaminhados a um hospital local.
A menina era uma paciente pediátrica que estava voltando para casa, no México, após ter passado por atendimento médico nos EUA. A mãe estava acompanhando a filha.
A Presidente do México, Claudia Sheinbaum, publicou um depoimento em compadecimento às vítimas do acidente na rede X (antigo Twitter).
"Lamento o falecimento de seis mexicanos no acidente aéreo na Filadélfia, Estados Unidos. As autoridades consulares estão em contato permanente com os familiares. Pedi à Secretaria de Relações Exteriores que apoie em tudo que seja preciso", disse Sheinbaum.
"Minha solidariedade para seus entes queridos e amigos", conclui.
O que se sabe do acidente
O avião de pequeno porte do modelo Learjet 55 era operado pela empresa Jet Rescue Air Ambulance, que faz transporte aeromédico.
O voo tinha como destino final a cidade mexicana de Tijuana, após uma parada programada na cidade de Springfield, Missouri, nos EUA.
O avião ficou menos de 1 minuto no ar, tendo decolado do aeroporto de Northeast Philadelphia cerca de 30 segundos antes, por volta das 18h no horário local (20h de Brasília).
A queda aconteceu perto do shopping Roosevelt e resultou numa explosão que deixou a aeronave em pedaços.
Imagens aéreas obtidas por drones mostraram carros queimados, destroços do avião e focos de incêndio sendo controlados pelo corpo de bombeiros da cidade.
O incidente ocorreu apenas dois dias após a colisão de um jato da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA sobre Washington, D.C., que resultou em 67 mortes. Foi o acidente de avião mais mortal nos EUA desde 2009.
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